sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Beijei um cara da Groelândia.


Acho que já contei para muitos dos meus amigos: nesse carnaval eu beijei um cara da Groelândia! Nem preciso dizer que ele reunia todas as características de um príncipe dos desenhos da Disney: louro, alto, de profundos olhos azuis e um sorriso branco. Sabe como é passar o carnaval no rio, não sabem? Bem, você conhece um zilhão de pessoas, até troca telefone! Mas depois da quarta-de-cinzas você nem se lembra a quem pertence aqueles nomes não conhecidos na sua agenda. Amizades e amores de carnaval... intensos e fugazes como tempestades.

O beijo de um groelandês é MUITO diferente! Sim, eu o denomino pela nacionalidade mesmo, por razões óbvias, não me lembro o nome do dito cujo!, e talvez eu nunca soubera. Eu sentei perto dele e puxei assunto, simples. Agora reflito como parece uma violência fora dessa data, tamanha abrupta intromissão. Ora, carnaval êe! O que me lembra a camisa de um amigo que traz a seguinte frase: “Vodca: connecting people.” O belo rapaz me recebeu muito bem com os seus sorrisos (aquela altura da noite eu já via mais de um sorriso), e falava um inglês embolado, tanto que não entendi de imediato de onde ele era. “Finland?, Greekland???, ah in Europe? Okay, depois eu procuro no google maps.”. Meu príncipe era de Greenland, sim, ironicamente, terra verde, afinal, lá praticamente só existe gelo! Eu pesquisei no google!! Chega a 25 graus negativos em seus invernos secos. A população é de 55.000 a 60.000 habitantes, (contando os cientistas não fixos).



Nem me lembro do que conversamos, pois não fora um assunto extenso, e agora me arrependo disso. Quanta coisa gostaria de ter perguntado ao meu lindo groenlandês! Poderíamos ter vivido uma rica troca cultural; me interessaria saber sobre seu idioma pátrio, o clima gélido, como é viver em um país quase não habitado, o que ele inclui em sua rotina e hobbies, as lendas ou mitologias esquimós, etc. No entanto, uma coisa eu aprendi: Groelandeses não beijam de língua! :O um absurdo, não é?!! Pelo menos para um brasileiro, onde já se viu beijo sem ela que é protagonista! Então eu disse a ele: “use your tongue”, e ele me olhou como se não compreendesse a que eu estava me referindo, pacientemente eu lhe expliquei: “like this”, e introduzi minha língua na boca dele. E, felizmente, nossas línguas se entrosaram muito bem.

Moral da história: Não saia beijando um estrangeiro antes de perguntar-lhe tudo o que você queira saber sobre as especificidades de sua terra. Ora, vivemos em um país turístico, devemos tirar algum proveito disso!

Oh, quantos tesouros estão espalhados por esse mundo, de vez longe de minhas ávidas e curiosas mãos: conhecimentoS.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O não-doce do algodão


A insegurança me prende as pessoas, é fato.
O algodão-doce cor de rosa tem sabor enjoativo,
A moldura dos sorrisos não me atrai.
Nem me atreveria a amar o amor deles.
O amor é pleno e eterno, e eu admito eu grito
EU NÃO SOU EU NÃO SOU.

Amor? ele não existe.
O que existe é o egoísmo humano
Meu egoísmo fracassado de quem quer dizer loucuras
Quer dizer verdades que não quer ouvir. Quer dizer que não quer amar quando ama.
Então escreve: “eu não gosto de ninguém, exceto de mim mesma”

Mas enfim, insisto em recordar daquele que não me tem amor
Que do core não sai, ele não sai daqui.
E não quer ouvir meus loucos versos.
Mas eu verso: “é a insegurança querido, nada tem a ver com metade da laranja”
Odeio laranjas!

Eles dizem que posso amar também, mas não.
Obrigada, mas hoje não, quem sabe um dia...
Porque amor não é entidade da bondade universal.
Amor é só amor, e fim de papo.