terça-feira, 21 de abril de 2009

O dogma

Pode ser que eu fuja da eternidade
Pode ser que eu tenha medo.
Que a luz lá de fora,
a luz que me cega, seja a morte.
Mão não é. Não é a morte é a dor.
É covardia.

Há um olhar descrente que poetiza,
na mais alta montanha de mim.
Um sorriso irônico que se ri convulsivamente.
Ri das flores de mim.

Eu tenho braços curtos, mãos pequenas.
Sou fraca e inútil.
A eternidade não mora em mim.
Pudera eu ter forças para cativá-la.
Pudera eu ter fé.

[poesia; Thamiris Oliveira de Araujo, 20 de abril de 2009]

6 comentários:

  1. nossa... quanta depressão
    vamo animar aih muleh..XD
    gostei mt da poesia...
    muito forte... bem pós-moderna msm..rsrs.
    e quanto a vc poder usar ideias do post do meu blog..
    bem... eh soh fazer a devida referencia... auhauhauhauhahauuhaauhahha
    bjaum meninaa
    te adorooo

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  2. Td q vc escreve é intenso e lindo!
    Vc não é inutil!! bjs

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  3. o fato d vc não ter fé não significa q a eternidade não more em vc...
    ela nunca vai deixar d morar... qnd quiser, irá encontrá-la...

    mas gostei... :)

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. No momento, a sua cara.
    Se você soubesse que, quanto à ausência de fê, não está sozinha. Todo mundo, uma vez e outras, descrê da fé que tem. Querendo ou não. Sabendo ou não. Nor-mal (bem à la conversa no tel, né?)!
    Te quiero, chiquita!

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  6. eu nao to depressiva!!! rsrs
    eu sou assim mesmo, o meu eu-lírico, quero dizer...

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