quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O não-doce do algodão


A insegurança me prende as pessoas, é fato.
O algodão-doce cor de rosa tem sabor enjoativo,
A moldura dos sorrisos não me atrai.
Nem me atreveria a amar o amor deles.
O amor é pleno e eterno, e eu admito eu grito
EU NÃO SOU EU NÃO SOU.

Amor? ele não existe.
O que existe é o egoísmo humano
Meu egoísmo fracassado de quem quer dizer loucuras
Quer dizer verdades que não quer ouvir. Quer dizer que não quer amar quando ama.
Então escreve: “eu não gosto de ninguém, exceto de mim mesma”

Mas enfim, insisto em recordar daquele que não me tem amor
Que do core não sai, ele não sai daqui.
E não quer ouvir meus loucos versos.
Mas eu verso: “é a insegurança querido, nada tem a ver com metade da laranja”
Odeio laranjas!

Eles dizem que posso amar também, mas não.
Obrigada, mas hoje não, quem sabe um dia...
Porque amor não é entidade da bondade universal.
Amor é só amor, e fim de papo.

2 comentários:

  1. Lindooooooooooooooooooo,
    vc cada vez se supera!!!!
    E que sua inspiração nunca acabe!!!!
    bjoooooooooooooos

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  2. Amor é invenção de nossa covardia! De nossa falta do que fazer, do nosso medo. Escudo para nossas vergonhas e incerteza. Insegurança como bem disseste. Amor, não o quero. Pelo menos, não em vida. O repudio. Não quero ansiá-lo, desejá-lo, nem buscá-lo. Quero, sim, lê-lo, assistí-lo, escrevê-lo e só. Viver o amor é coisa para tolos que gostam de contar-se histórias chorosas.

    Retiro o que disse, e acho que me assumo TOLO.

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