Em nuvens cor de ébano os anjos se tocam.
Miram-me, provocam.
Proclamam com suas trombetas douradas o meu jugo.
__ Eu não sou senhor de mim. Eu me rendo. Eu me vendo.
Em seus olhos não há compaixão, mas volúpia.
__ Já para o túmulo, onde a carne podre fica.
Caminho para o túmulo. Não há mais túmulo.
Apodreço no fogo morto de um desgosto eterno.
Joana Vogst. (24/02/2010)
NOssa! Tão denso!
ResponderExcluirGostei! :)
Denso é a palavra. Forte como a autora! Vc cresce cada vez mais como escritora amiga!
ResponderExcluirBeijoo
Os olhos da Reprovação jazem na mente de quem manda. Se os anjos a queimam com seus olhos fulminantes, literalmente vá para o inferno (falando do seu eu-lírico, é claro) e continue a fazer as mesmas coisas lá. Mas agora com a certeza de que os olhos não mais a provocarão, e sim a desejarão, pois nos olhos do reprovador jaz o desejo e nele jaz a vida.
ResponderExcluirBelo texto, daqueles que a gente não sabe se entendeu ou se ta falando besteira no comentário.
Enfim, parabéns, Thami!
Beijos!
ps: o meu código de confimação do post foi "liana" uhauhauhaa... eh um sinal!!
ResponderExcluiramiga, seu blog tá mto legal..
ResponderExcluirsó coisa linda!!
bjs ;*
"fogo morto de um desgosto eterno"
ResponderExcluirdesgosto íntimo ou necessário?
Ah, nessa situação não faz tanta diferença...qnd o desgosto se mostra presente o que nos resta é fazer do nosso presente algo totalmente diferente daquilo que já é previsto por muitos-certas horas, até por nós!
Gostei da lenidade como aborda cada entrelinha.
Por favor, venha participar da nossa comunidade no orkut (sim, esta também pertence à ti)
http://www.orkut.com.brMain#Community?cmm=96229629
Icontáveis abraços.