quarta-feira, 7 de abril de 2010

Cidade

É de graça? É?
Quanto custa esse pão?
Um pão mofado pra eu comer.
Que nem tem vida, nem um centavo de centeio.
Não existe um pão, ele é o símbolo da falta.
Isso.
O pão é abstrato!
O abstrato é ausente?
Não seja idiota, você não precisa de pão.
Você é um monumento.
Concreto concreto.
Aqui todas as pessoas sentem muita raiva.
Muita raiva.
Me pixaram todo.
Então morri de fome.

5 comentários:

  1. Q bonitinho ^^
    Alimento para a auto estima da cidade?

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  2. Ainda estou digerindo tudo isso... A cidade está morrendo e não é mais só de fome... =\

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  3. gostei do poema, mas ainda estou digerindo...
    Concreto concreto... Não é maravilhosa a língua portuguesa???w

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  4. Oláa!
    Depois de tanto tempo resolvi fazer um blog! rs
    Mais para praticar, escrever publicamente quase todo dia...

    Adorei o poema!
    Principalmente o diálogo camuflado
    (sem pontuação, essas coisas).

    Parabéns, mais uma vez!
    Beijos!

    *Ah! Quem escreve é a Thayná, prima de Leo! :)

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  5. Cidade de uma forma melhor retratada do que esta seria impossível, né?
    Nossa vida é "concerta concreta" e a raiva nos domina, ou a alguns.

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